Até esta manhã foram resgatados 23 corpos ao largo da costa libanesa, onde um Boeing 737 da Ethiopian Airlines se despenhou, mas não foram encontrados sobreviventes. O exército libanês e a Força Interina da ONU no Líbano prosseguem as buscas.
No aparelho Boeing 737 da Ethiopian Airlines viajavam 92 pessoas - 54 libaneses e 38 de diversas nacionalidades, nomeadamente etíopes, sírios, canadianos, russos e franceses. Marla Sanchez Pietton, mulher do embaixador de França no Líbano, Denis Pietton, estava no avião, segundo fonte do governo libanês.
O avião, que se dirigia para Addis Abeba, caiu no mar, logo após a localidade de Naame, perto de Beirute. Testemunhas contaram ter visto uma bola de fogo a cair no mar. "Foi como se o mar estivesse iluminado". Um responsável do ministério da Defesa disse que o Boeing 737 desintegrou-se em quatro partes antes de cair.
foto EPA |
Meios de busca no local onde o avião terá caído ao mar |
No aeroporto, familiares dos passageiros tentam obter mais informações, alguns em desespero, outros ainda com esperança. Voluntários da Cruz Vermelha dão assistência aos que precisam.
Em conferência de imprensa, o ministro dos Transportes libanês, Ghazi Aridi, adiantou que as causas do acidente de aviação podem estar relacionadas com o mau tempo, embora não tivesse referido pormenores. A rádio Voz do Líbano indicou que o aparelho poderá ter sido atingido por um raio.
O presidente libanês já rejeitou hipótese de terrorismo. “Até agora, esse cenário está a ser rejeitado", frisou Michel Sleimane.
O primeiro-ministro Saad Hariri anunciou um dia de luto pelas vítimas do acidente, ordenando o encerramento de todos os serviços governamentais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário