Foto: O caça norte americano F-18 Super Hornet, da Boeing
Nas palavras do ministro da Defesa francês, Hervé Morin, o Rafale é equivalente a uma Ferrari enquanto o Gripen corresponde a um Volvo. Para ele, o Rafale é o “único avião multisessões do mundo, ou seja, o único que pode cumprir ao mesmo tempo missões
de defesa, de ataque e de reconhecimento”. Morin criticou ainda o fato de o caça sueco ainda estar em fase de desenvolvimento, afirmando que o “Gripen é um avião que não voa, que não existe e que ainda não saiu do papel”.
A caminho da França, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, afirmou que “o barato às vezes sai caro”, em clara referência ao fato de a FAB ter considerado o preço o fator mais importante.
Para o governo brasileiro, a principal questão a ser considerada no caso dos caças é a transferência de tecnologia. Desde o início, Lula disse que a aliança com a França era estratégica, pois grande parte da tecnologia envolvida na produção dos caças seria repassada ao Brasil. A Saab, do Gripen NG, reagiu, dizendo que, se escolhida, grande parte dos caças seria efetivamente fabricada em solo brasileiro, com o país tendo acesso a todo o processo. Já os Estados Unidos têm histórico desfavorável no quesito, segundo o ministro da Defesa, Nelson Jobim, pois barrou o acesso do Brasil à tecnologia em outras negociações.
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