Caros amigos,
Ao cumprimentá-los cordialmente, informamos que teve início no último dia 15 de
abril mais uma Campanha de Vacinação contra Febre Aftosa no Estado da Bahia. A
vacinação foi antecipada por conta da estiagem prolongada por que vem passando
a maior parte do Semiárido baiano, dando maiores chances ao produtor de protegerem
seus rebanhos e possibilitando redirecionarmos os esforços para as áreas mais
críticas.
Dessa vez todo o rebanho bovino e
bubalino deve ser vacinado, de mamando a caducando, inclusive os bezerrinhos recém
nascidos. É importante lembrarmos que são os animais jovens os mais
susceptíveis à doença. Por isso toda a atenção deve ser dada aos bezerros.
A dose da vacina é de 5 ml para todos
os animais, independente da idade ou do peso. Abaixo disso a vacinação não faz
efeito.
A declaração da vacinação nos
escritórios da ADAB é de suma importância. Só assim teremos credibilidade sobre
os esforços tanto do produtor quanto do Estado. A campanha de vacinação será
encerrada no dia 31 de maio de 2012.
Os prejuízos causados por uma reintrodução da Febre Aftosa são
incalculáveis. Frigoríficos, Laticínios e empresas de insumos agropecuários
fechariam as portas; os produtores de bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos,
suínos e de alguns produtos agrícolas teriam seus mercados restringidos; os
preços agropecuários despencariam; teríamos desemprego tanto na zona rural
quanto na urbana; endividamentos; sem contar os elevados gastos do Governo para
conter e eliminar o vírus, como se viu no Mato Grosso do Sul no ano de 2005 e
mais recentemente no Paraguai que teve focos da doença em 2011 e em janeiro
deste ano.
Ou seja, sem a saúde do rebanho assegurada, não adianta pensarmos ou
projetarmos a implantação de agroindústrias para o nosso Estado, sejam elas
empresariais ou da agricultura familiar; não adianta pensarmos em melhoramento
genético; e todos os esforços para o desenvolvimento das cadeias produtivas do
leite, da carne, da caprinovinocultura e da suinocultura iriam por água abaixo.
Até mesmo a agricultura sofreria com restrições de mercado e queda de preços,
no caso de um surto de Febre Aftosa.
Por essa razão precisamos do envolvimento de todos, seja vacinando e
declarando seu rebanho nos Escritórios da ADAB, seja divulgando a Campanha e
sensibilizando o produtor.
Contamos
com os senhores e senhoras em mais esse desafio.Abraços,
Antonio Lemos Maia Neto
– ADAB
Médico Veterinário, Fiscal
Estadual Agropecuário
Responsável Técnico do
Programa Estadual de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa
(71) 3116-8467 / lemos.maia@adab.ba.gov.br / www.adab.ba.gov.br
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