quarta-feira, maio 02, 2012

Campanha de Vacinação contra Febre Aftosa no Estado da Bahia 2012


Caros amigos,

Ao cumprimentá-los cordialmente, informamos que teve início no último dia 15 de abril mais uma Campanha de Vacinação contra Febre Aftosa no Estado da Bahia. A vacinação foi antecipada por conta da estiagem prolongada por que vem passando a maior parte do Semiárido baiano, dando maiores chances ao produtor de protegerem seus rebanhos e possibilitando redirecionarmos os esforços para as áreas mais críticas.

Dessa vez todo o rebanho bovino e bubalino deve ser vacinado, de mamando a caducando, inclusive os bezerrinhos recém nascidos. É importante lembrarmos que são os animais jovens os mais susceptíveis à doença. Por isso toda a atenção deve ser dada aos bezerros.

A dose da vacina é de 5 ml para todos os animais, independente da idade ou do peso. Abaixo disso a vacinação não faz efeito.

A declaração da vacinação nos escritórios da ADAB é de suma importância. Só assim teremos credibilidade sobre os esforços tanto do produtor quanto do Estado. A campanha de vacinação será encerrada no dia 31 de maio de 2012.

Os prejuízos causados por uma reintrodução da Febre Aftosa são incalculáveis. Frigoríficos, Laticínios e empresas de insumos agropecuários fechariam as portas; os produtores de bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos, suínos e de alguns produtos agrícolas teriam seus mercados restringidos; os preços agropecuários despencariam; teríamos desemprego tanto na zona rural quanto na urbana; endividamentos; sem contar os elevados gastos do Governo para conter e eliminar o vírus, como se viu no Mato Grosso do Sul no ano de 2005 e mais recentemente no Paraguai que teve focos da doença em 2011 e em janeiro deste ano.
Ou seja, sem a saúde do rebanho assegurada, não adianta pensarmos ou projetarmos a implantação de agroindústrias para o nosso Estado, sejam elas empresariais ou da agricultura familiar; não adianta pensarmos em melhoramento genético; e todos os esforços para o desenvolvimento das cadeias produtivas do leite, da carne, da caprinovinocultura e da suinocultura iriam por água abaixo. Até mesmo a agricultura sofreria com restrições de mercado e queda de preços, no caso de um surto de Febre Aftosa.
Por essa razão precisamos do envolvimento de todos, seja vacinando e declarando seu rebanho nos Escritórios da ADAB, seja divulgando a Campanha e sensibilizando o produtor.
Contamos com os senhores e senhoras em mais esse desafio.
 Abraços,

Antonio Lemos Maia Neto – ADAB
Médico Veterinário, Fiscal Estadual Agropecuário
Responsável Técnico do Programa Estadual de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa

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