sexta-feira, agosto 17, 2012

Projeto Água no Sertão, no município de Pintadas-BA

O sertão resiste à seca?
Acossados pela pior estiagem dos últimos 47 anos na Bahia, produtores de leite estão em busca de soluções para melhorar a produção, com a ajuda da Nestlé



POLÍGONO DA TRAGÉDIA: o verde exuberante da caatinga, na época das águas, se transformou em vegetação retorcida e queimada pelo sol
No início de maio, a conta era de quase nove meses sem chuvas no Polígono das Secas, uma área de 974,7 mil quilômetros quadrados que envolve boa parte de oito Estados do Nordeste, um pedaço de Minas Gerais, do Espírito Santo e Maranhão. Na Bahia, a estiagem já é considerada a pior dos últimos 47 anos, com 244 dos 417 municípios em estado de emergência. Nessa região, os agricultores perderam boa parte de suas produções de milho, feijão e mandioca. Para alimentar o gado que produz leite, resta do sertão verde da época das águas, desde o mês de março, uma vegetação retorcida e queimada de sol. Não fosse a seca, os arbustos e folhagens da caatinga, como o marizeiro, mororó, rompe- gibão, a jurema-preta, o engorda-magro, as mucunãs e cunhãs, estariam produzindo até quatro mil quilos por hectare de folhas e talos. "A seca que castiga o homem também o faz com os animais. Há sofrimento para todos nesta época", diz Rita Boccato, produtora cultural e coordenadora do projeto Água no Sertão, no município de Pintadas, de 10,4 mil habitantes, a 260 quilômetros de Salvador. É nesse pedaço do Brasil, no povoado de Coração de Jesus, bem perto de Pintadas, que um grupo de produtores rurais tenta resistir ao flagelo climático.  leia mais...


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