A Idade Média foi, para os humanistas do século XVI, um período de “trevas”; desprezível do ponto de vista cultural. Contudo, estes mil anos – aproximadamente – foram, em verdade, um elemento formador de uma nova sociedade baseada em valores outros que não os do Império Romano. As incursões dos povos bárbaros nos territórios deste Império provocaram pânico e mudou, substancialmente, o cotidiano da sociedade constituída. E, no Ocidente, a crise cultural e econômica generalizou-se e fez com que as populações camponesas e urbanas, empobrecidas, não obstaculassem os invasores. Como conseqüência, temos a queda do Império Romano do Ocidente, que deixa de existir, pelo rompimento de suas fronteiras e o estilhaçar de seu modelo social, em 476, quando é deposto a augusta figura de Rômulo Augusto. Portanto, dá-se a isto, ainda como resultante do enfraquecimento do modelo político vigente, o processo de ruralização. Processo este que já vinha configurando-se desde o século III, haja vista instituições como o “colonato”, ainda no governo de Deocleciano. Este enfraquecimento permitiu a fixação dos reinos germânicos em territórios antes submetidos a Roma e Constantinopla...
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Ailton São Paulo
Fonte: http://processonatural.blogspot.com/
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