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O Gerente Executivo do IDRSisal, Sílvio Roberto Habib, salienta que nas últimas grandes estiagens da região, a única alternativa para alimentação animal é o mandacaru.
O Instituto de Desenvolvimento da Região do Sisal - IDRSisal estará lançando na sexta-feira (30), às 14h, na Exposição Especializada de Caprinos e Ovinos de Conceição do Coité/Bahia, a versão final da máquina para o processamento o mandacaru, objeto de um projeto de pesquisa contratado pelo IDRSisal ao Instituto Nacional do Semiárido - INSA, da Paraíba, em parceria com a indústria de máquinas agrícolas LABOREMUS, com recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT.
O equipamento para processar o mandacaru consiste em uma máquina com serras semicirculares, auto-ajustáveis, para permitir a passagem de caules de mandacaru com diâmetros variados. A máquina retira os espinhos com perda mínima de massa verde. Após a retirada dos espinhos, o mandacaru pode ser processado numa máquina forrageira, estando pronto para o consumo animal ou oferecido em forma de caule, diretamente aos animais.
O Gerente Executivo do IDRSisal, Sílvio Roberto Habib, salienta que nas últimas grandes estiagens da região, a única alternativa para alimentação animal é o mandacaru, representando um custo muito alto para o produtor rural, em função da onerosa operação de retirada dos espinhos.
Antônio Dagoberto Rios, Diretor-Presidente do IDRSisal, adverte que é necessário, após o lançamento da máquina, a implementação de um programa de incentivo ao plantio do mandacaru, para se evitar a extinção da cactácea no Nordeste brasileiro.
Para Luiz Alberto Gordiano, Gerente de Pecuária do Instituto, comparando-se o custo entre o plantio de mandacaru e o de palma, o criador tem menor custo ao plantar mandacaru por que não é necessário cercar a área do plantio e as pastagens podem ser consumidas pelos animais, o que não é possível nas plantações de palma, por que os animais comem também as raquetes.
Será lançada também na ExpoCoité, uma máquina manual para fatiar palma, destinada ao pequeno produtor rural. A máquina corta raquetes de palma em quadrados de aproximadamente 3,5cm, reduzindo muito o tempo do procedimento de corte, que hoje é executado com facas e canivetes, além de evitar acidentes pelo manuseio desses objetos, sobrando, portanto, tempo para o produtor executar outras tarefas.
Por: Valdemí de Assis * com informações do IDRSisal
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